quarta-feira, 28 de março de 2012

MÉNAGE À TROIS

Ver com os próprios olhos não é certeza
Minha verdade é essa,
mas ela não foi vista, foi desperdiçada.
Não me calo! Oras! Por quê?
Culpado de lágrimas alheias virem a ser pingos no chão
Ah! isso eu não queria, não mesmo...
A tríade que estou dilacera-me.
Entre dar o perdão e não tê-lo.
Ouvir, cuidar e de outro sentir-se como pano sujo de sangue.
Ser visto como anjo de luz e transparente como fastasma.
Nada disso é merecido. Nada.
O meio me sufoca, não sou forte pra isso.
Ver essas duas faces....do amor puro e a do não amor.
Não serei mais amante, amado,
Talvez esquecerei e serei esquecido. (12 de fevereiro de 2012)

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