terça-feira, 3 de abril de 2012

MINHA VERSÃO DO SER PAVÃO


 Pavão: ave conhecida pela sua beleza. Por seu arco de plumas de lindas cores e imponente andar.
Você é do tipo de pessoa que aos olhos dos outros e até pelos seus próprios olhos se vê como alguém egoísta? Gosta de contar vantagens ao seu respeito? Acha que está acima do bem e do mal?
Se as respostas para tais perguntas foram positivas, meu caro você não é um "bom-pavão".
Ser um "bom-pavão" é conciliar suas magnitudes, dotes com algo mais do que importante: a humildade.
Infelizmente, ainda não sou uma entendedora da palavra cristã, mas a dias venho refletindo sobre "O Sermão do Monte", dito em Matheus na bíblia. Conhecem?
Nele se dita as bens-aventuranças. Diz que os bens-aventurados são aqueles que choram, os misericordiosos, os pacificadores, os perseguidos. Curiosos? Leiam em Mathes -5. É primordial levantar esta leitura para caracterizar o "bom-pavão". Eu disse, o "bom-pavão". Não há "pavões-perfeitos". Quero dizer que reunir tudo o que disse Jesus nesse sermão é algo que parece inatingível aos nossos olhos. Mas a esperança em tornar-se perto do perfeito deve ser levada para a vida toda.
Nós somos pavões imperfeitos, estamos na maior parte do tempo apenas no campo do ter. O campo do ser acaba sendo esquecido. Quando temos raiva, não sabemos o significado do perdão, relaxamos em nosso "doar" a quem nos doa, estamos sendo tal espécie vivente que certamente se cria na ilusão do mundo e não na graça do viver. Não é vista a necessidade de se suportar  para nos construirmos como pessoas.
.O "mau-pavão" é um ser acostumado a deixar que outros virem páginas em branco, poeira..O que importa é o ganho imediato, não o que se tem que ceder, perder, tolerar para conseguí-lo. E o final fica por conta do regozijo do que ganhou, a leviandade de adquirí-lo de forma despudorada e até narcisista. Quem cruza com tal figura corre o risco de ,além de virar poeira, ficar de mãos atadas para "ajeitar as penas" daquele e ver uma linda ave surgir;
Por isso, "seres pavões", esforcem-se para brilharem de forma digna. Assim, brotará o heroísmo natural de serem o que são. Através do sacrifício, do "conseguir". E o orgulho de si próprio não será mera vaidade e sim, o espelho do que realmente conquistou.

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